Blog

14/04/2015 18:08

A relação de jovens com o álcool é cada vez mais precoce e intensa. Estudo do Ibope, realizado em maio e junho, mostra que o consumo de bebidas alcoólicas é um hábito entre menores de idade: 45% dos adolescentes de 12 a 17 anos já experimentaram e 39% compraram o produto em algum estabelecimento comercial.

Dentre as pessoas que provaram álcool, o porcentual de adolescentes que confessaram ter bebido nos últimos 12 meses é maior do que o número de adultos, 71% e 64%, respectivamente. Enquanto a maioria dos jovens de 16 e 17 anos bebe geralmente na companhia de amigos, é com a família que 44% dos adolescentes de 12 e 13 anos costumam ingerir as bebidas alcoólicas. A pesquisa mostra que a idade do primeiro gole é cada vez mais cedo. Os adultos confessam que começaram a beber com 15 anos, os adolescentes reconheceram que, na média, iniciaram com quase 14 anos. Mas admitem que deveriam começar a beber só depois da maioridade.

Não são raros os casos em que é algum familiar que oferece o primeiro copo. Um em cada cinco adolescentes foi incentivado por um parente. Mas a principal influência ainda vem dos amigos. Em metade dos casos, são eles que estimulam o gole inicial. O estudo mostra que o consumo muitas vezes ocorre em casa e quanto maior a renda familiar, maior é o consumo. A falta de limites na educação, a facilidade de acesso à bebida e a permissividade da família – que não vê o consumo de álcool como atitude grave – são apontados como os principais fatores responsáveis por aproximar os jovens da bebida.

Pesquisa do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas indica que 40% dos adolescentes e 16% dos adultos que procuram tratamento para se livrar do vício experimentaram bebida alcoólica antes dos 11 anos. “O adolescente quer ser adulto, e o consumo de álcool está ligado à representação de que ele já pode fazer escolhas para a sua vida. Funciona como um batismo do mundo adulto”, avalia a pesquisadora Araci Asinelli Luz, especialista em educação preventiva.

Para ela, a permissividade dos pais com o álcool também está ligada ao fato de que, como eles próprios bebem, perdem a autoridade para dizer para não fazer o mesmo. “A maioria das famílias tem barzinho em casa, mas não tem biblioteca”, lamenta. Araci diz acreditar que nenhuma metodologia para segurar o consumo de bebidas alcoólicas vai funcionar se os pais não derem o exemplo.

Com base na diminuição gradativa do uso do cigarro – a partir do desenvolvimento de políticas públicas, de restrições de venda e publicidade e da busca por tirar o glamour do consumo –, a pesquisadora defende que é possível reduzir, aos poucos, o acesso ao álcool pelos adolescentes. Contudo, hoje, tanto nos meios de comunicação como nas rodas de amigos, a ingestão de bebidas ainda aparece como a representação de sucesso, aponta Araci.

 

14/04/2015 00:00

Alcoolismo nunca foi problema exclusivo dos adultos. Pode também acometer os adolescentes. Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de os jovens começarem a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto ou mais que os meninos. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com a dependência do álcool no futuro.

Para essa reviravolta em relação ao uso de álcool entre os adolescentes, que ocorreu bruscamente de uma geração para outra, concorreram diversos fatores de risco. O primeiro é que o consumo de bebida alcoólica é aceito e até estimulado pela sociedade. Pais que entram em pânico quando descobrem que o filho ou a filha fumou maconha ou tomou um comprimido de ecstasy numa festa, acham normal que eles bebam porque afinal todos bebem.

Sem desprezar os fatores genéticos e emocionais que influem no consumo da bebida – o álcool reduz o nível de 

 ansiedade e algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver alcoolismo – a pressão do grupo de amigos, o sentimento de onipotência próprio da juventude, o custo baixo da bebida, a falta de controle na oferta e consumo dos produtos que contêm álcool, a ausência de limites sociais colaboram para que o primeiro contato com a bebida ocorra cada vez mais cedo.

Leia também: Adolescência: consumo de álcool e maconha é alto nesta faixa etária

Não é raro o problema começar em casa, com a hesitação paterna na hora de permitir ou não que o adolescente faça uso do álcool ou com o mau exemplo que alguns pais dão vangloriando-se de serem capazes de beber uma garrafa de uísque ou dez cervejas num final de semana.

Não se pode esquecer de que, em qualquer quantidade, o álcool é uma substância tóxica e que o metabolismo das pessoas mais jovens faz com que seus efeitos sejam potencializados. Não se pode esquecer também de que ele é responsável pelo aumento do número de acidentes e atos de violência, muitos deles fatais, a que se expõem os usuários.

Proibir apenas que os adolescentes bebam não adianta. É preciso conversar com eles, expor-lhes a preocupação com sua saúde e segurança e deixar claro que não há acordo possível quanto ao uso e abuso do álcool, dentro ou fora de casa.

13/04/2015 11:14

REUNIÃO DO DISTRITO 20º DISTRITO UNIÃO E FORÇA DE SANTA INÊS - MA

Com a presença de vários companheiro de Santa Inês e Pindaré Mirim - ma, houve uma reunião do distrito, para a realização do ENCONTRO DE MCD E RSG  da área 16 - ma.

que será realizado nos dias 12 e 13 de Setembro de 2015 na cidade de Pindaré Mirim - Ma

No centro de ensino Jerusa  da Silva Rabelo Bairro: Pitombeira 

19/09/2014 16:29

No Brasil os índices variam muito entre as diversas regiões, mas os estudos indicam que a média nacional está em torno de 3 a 6% da população, sendo cerca de 5 vezes mais comum em homens. Tanto em Salvador quanto em Ribeirão Preto a média foi de 6,2%, sendo de 11% entre os homens e de 1,5% entre as mulheres. A proporção de indivíduos maiores de 13 anos que consumem álcool no Brasil está em torno de 52%, o que é bastante inferior ao relatado em diversos países: 90% nos EUA, 87% na Austrália, 83% no Canadá e 75% no Equador. O índice brasileiro é semelhante ao índice da Colômbia e México (51%). O nível de alcoolismo é muito menor que a média americana (10-12%) e europeia (5 a 20%A maior proporção de consumidores de álcool e de alcoolistas é entre homens de 30 e 49 anos.

30/01/2014 19:55

Nosso novo blog foi lançado hoje. Fique atento e tentaremos mantê-lo informado. Você pode ler as novas postagens deste blog via RSS Feed.

Contato

Grupo Reviver de A.A. Rua da Raposa,464 -Bairro: Centro Santa Inês - MA Fones: (98)8256-0605 - Tim
(98) 8895-6969 - Oi
vigessimodistritouniaoeforcaaa@live.com